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(Bloomberg) — GlaxoSmithKline Plc está cortando postos de trabalho em finanças e contabilidade e ao mesmo tempo contratando pessoas com experiência em ciências e câncer. Dessa forma, a maior empresa farmacêutica do Reino Unido está transferindo gastos para o desenvolvimento de seus melhores novos tratamentos.

A nova estratégia gerou um “número razoável” de cortes de postos de trabalho, disse Luke Miels, presidente da divisão farmacêutica global da empresa com sede em Londres, que preferiu não quantificá-los. A Glaxo, ao mesmo tempo, está ampliando o número de conexões em ciências médicas, especialistas que estabelecem relações com os melhores médicos, e também outras funções, disse em entrevista.

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“O que temos tentado fazer é ser mais eficientes nas áreas administrativas para que possamos liberar recursos para nos concentrarmos em investir em nossos produtos mais novos”, disse Miels em entrevista. “Isso faz parte de uma mudança mais ampla para nos alinharmos ao destino para o qual acreditamos que nossa linha de produtos irá.”

Miels, que anteriormente trabalhava na rival AstraZeneca, foi uma das primeiras contratações importantes da CEO Emma Walmsley no ano passado. A CEO prometeu entregar mais medicamentos de sucesso, restringir o foco da Glaxo e aumentar o retorno da empresa sobre o investimento. Hal Barron, ex-alto executivo da Roche Holding, a maior fabricante mundial de medicamentos contra o câncer, foi nomeado presidente de pesquisa e desenvolvimento.

Para reforçar sua linha de produtos, a Glaxo também está estudando possíveis negócios, disse Miels. A farmacêutica foca no “segmento inferior das transações, em busca de moléculas inovadoras” que possam se encaixar melhor dentro da Glaxo do que em outra empresa, disse.

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Mudando de funções

Enquanto isso, a empresa está impulsionando as vendas de novos produtos respiratórios para compensar o declínio do Advair, um medicamento de sucesso contra a asma, disse Walmsley, em abril. Uma droga importante é o Trelegy Ellipta, um medicamento três em um para tratamento de uma doença pulmonar crônica que ganhou aprovação dos EUA no ano passado. A Glaxo informou no mês passado que havia observado maiores pressões de preço e competitivas no mercado americano de medicamentos para o pulmão nos três primeiros meses de 2018, o que fará com que as vendas do Advair caiam cerca de 30 por cento no país neste ano.

“Nosso foco é estabelecer esses produtos mais novos, mais inovadores e que acreditamos serem mais efetivos”, disse Miels.

Cerca de 70 por cento dos cargos de gerente-geral nos 10 principais mercados da Glaxo mudaram, disse ele. Walmsley tem afirmado que a Glaxo busca ter certeza de que conta com as melhores pessoas para 370 funções importantes em um momento em que a empresa busca uma mudança de cultura e uma agilidade maior. Em janeiro, ela havia substituído cerca de 50 dos 125 principais gerentes.

Fonte: UOL

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Joni Mengaldo

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Comentários

  • Muito bom saber que a GSK está voltando para o desenvolvimento de pesquisas direcionadas ao tratamento do câncer. Uma potência como é a GSK não pode ficar de fora desta missão tão importante para beneficiar a população mundial.

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