9849531298?profile=original

Dados colhidos durante cinco anos serão divulgados no 34º Congresso do Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa da Esclerose Múltipla (ECTRIMS), em Berlim, e reforçam, entre outras questões, a importância do tratamento precoce e contínuo

A farmacêutica Roche anuncia resultados do tratamento das principais formas de esclerose múltipla (EM), a recorrente e a primária progressiva, com o medicamento ocrelizumabe durante o 34º Congresso do Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa da Esclerose Múltipla (ECTRIMS), em Berlim, na Alemanha, de 10 a 12 de outubro deste ano. No total, serão apresentados 15 resumos, incluindo dados de cinco anos de eficácia e segurança e análises que avaliam a administração em grupos de pacientes específicos.

style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">

Uma nova análise do estudo de fase III ORATORIO, com pacientes da forma primária progressiva, mostra que o tratamento com ocrelizumabe diminuiu a progressão da esclerose múltipla em quem tem ou não incapacidade geral avançada. Essa análise serviu de base para o estudo ORATORIO-HAND que, pela primeira vez, usará o 9-HPT como parâmetro primário para avaliar a eficácia e a segurança da droga no longo prazo, incluindo aqueles que estão em fases mais avançadas da doença.

Em uma análise por subgrupos dos estudos de fase III OPERA I e OPERA II em afrodescendentes, que geralmente têm progressão mais acelerada da EM do que outras populações, mostrou benefício do tratamento com a molécula. Uma proporção maior desses pacientes alcançou o status de nenhuma evidência de progressão da doença (NEDA), quando comparado à terapia padrão.

“Continuamos mantendo nosso compromisso com as pessoas que sofrem de Esclerose Múltipla”, disse a Dra. Sandra Horning, Diretora Médica e de Desenvolvimento Global de Produtos da Roche. “Além de termos, agora, cinco anos de dados com resultados consistentes de eficácia e segurança de ocrelizumabe, também serão apresentados no ECTRIMS outros dados que contribuem para um melhor entendimento clínico da doença. Nossa meta é ajudar a comunidade de pessoas que sofrem com a EM a entendê-la melhor e controlá-la”, finalizou.

Novas ferramentas para uma rápida avaliação da gravidade dos sintomas de EM são cruciais para melhorar os resultados dos pacientes e otimizar o atendimento. E é neste cenário que entra o SymptoMScreen – um novo recurso para autoavaliação de resultados pelos pacientes, que permite medir a gravidade dos sintomas nos domínios marcha, função manual/destreza, espasticidade, dor corporal, sensibilidade, controle da bexiga, fadiga, visão, tontura, função cognitiva, depressão e ansiedade. A ferramenta será usada em dois estudos de fase IIIb de ocrelizumabe, o ENSEMBLE e CASTING, e os dados basais mostram diferenças na gravidade da doença em todos os domínios. Por exemplo, 31% dos pacientes do estudo ENSEMBLE, com a forma recorrente sem tratamento prévio, e 41% dos pacientes do estudo CASTING, com o tipo recorrente e que não responderam de modo satisfatório a uma terapia modificadora da doença, apresentavam fadiga moderada a grave.

A Roche também irá apresentar dados finais do parâmetro primário do estudo de comprovação do conceito FLOODLIGHT, que avalia uma tecnologia inovadora de automonitoramento por smartphone. Os dados mostram que a avaliação pode ser mais sensível que as avaliações periódicas de incapacidade na clínica. A tecnologia teve grande aderência (76% aos testes ativos e 71% ao monitoramento passivo) e os resultados mostram satisfação boa a excelente entre os pacientes com EM que completaram o estudo.

Com base nos primeiros resultados do estudo de comprovação de conceito FLOODLIGHT, a Roche iniciou um novo estudo global, denominado FLOODLIGHT Open, no qual planeja incluir 10.000 pessoas em cinco anos. Este avaliará a viabilidade do monitoramento da atividade da Esclerose Múltipla e da progressão da incapacidade ao longo de 365 dias, comparados aos dois ou três dias de consulta com o neurologista. É um estudo de acesso aberto, ou seja, qualquer pessoa pode participar, e os dados anônimos obtidos no estudo estarão disponíveis para médicos e cientistas, livremente, visando acelerar a pesquisa e a colaboração. O estudo FLOODLIGHT Open está incluindo pacientes, no momento, nos Estados Unidos e no Canadá, e será aberto para outros países ainda este ano.

style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">

Sobre o papel da Roche na Neurociência

A neurociência é um importante foco de pesquisa e desenvolvimento na Roche. A meta da empresa é desenvolver opções terapêuticas baseadas na biologia do sistema nervoso, para ajudar a melhorar a vida das pessoas que sofrem de doenças crônicas que podem ser devastadoras. A Roche tem mais de 12 medicamentos experimentais em desenvolvimento clínico para doenças que incluem Esclerose Múltipla, doença de Alzheimer, Atrofia Muscular Espinhal, doença de Parkinson e Autismo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

DikaJob de

Para adicionar comentários, você deve ser membro de DikaJob.

Join DikaJob

Faça seu post no DikaJob